Sorriso é coisa séria: um guia do SESC SP de orientação em saúde bucal para educadores
Fecha
2010-10-08Autor
Silva e Alves, Juliana
Cheriegate, Sandra N.
de Souza Moreira Jr, Jair
Metadatos
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Pode-se definir a educação não-formal como qualquer tentativa educacional organizada e sistemática que, se realiza normalmente fora dos quadros do sistema formal de ensino, onde a pessoa acumula conhecimentos por meio de experiências diárias em casa, no trabalho, nos espaços de lazer6.
O ensino não-formal tem um enorme potencial a ser explorado principalmente no que se diz respeito à sua capacidade de motivar a pessoa para o aprendizado, valorizando suas experiências anteriores, despertando a criatividade para novas experiências 6.
O SESC se configura no cenário socioeconômico do Brasil como uma entidade de prestação de serviços de caráter sócio educativo, atuando no bem estar social nas áreas de saúde, cultura, educação e lazer, com o objetivo de contribuir para a melhoria das condições de vida da sua clientela e lhe facilitar os meios de aprimoramento cultural e profissional principalmente à clientela comerciária, e seus dependentes, em sua maioria de baixa renda1.
Desenvolve-se na entidade uma ação de educação informal e permanente com o intuito de valorizar as pessoas ao estimular a autonomia pessoal, a interação e o contato com expressões e modos diversos de pensar, agir e sentir.
Por tanto, este trabalho tem o propósito de exemplificar um instrumento confeccionado para a realização de promoção da saúde, “guia de orientação em saúde bucal para educadores”, o qual traz conhecimento de educação para a saúde bucal, possibilitando autonomia para os espaços educativos e educadores, consolidando medidas de autocuidado e contribuindo para a aquisição de novos hábitos, aproximando as pessoas da saúde e da qualidade de vida.
Uma importante meta para se alcançar em programas de promoção da saúde no âmbito escolar e da comunidade em geral é proporcionar autonomia para estes desenvolverem suas ações 2.
Uma das dificuldades na conquista dessa autonomia é a falta de instrumentos e metodologia que permitam aos locais que promovem educação consolidar medidas de autocuidado. Outro desafio está relacionado à capacidade de mediação das equipes, envolver a comunidade e construir um convívio intersetorial que possibilite o engajamento de diferentes setores através de parcerias efetivas 2.
A criação do guia de saúde bucal para educadores elaborado pelo SESC SP, serve como instrumento para levar informações importantes para a promoção da saúde bucal, como um valor de auto-estima e para a prevenção das principais doenças bucais e a realização de projetos de educação em saúde bucal baseado na forma de educação não formal, com autonomia, contribuindo para aquisição de novos hábitos, aproximando as pessoas da saúde e da qualidade de vida.
Este material foi desenvolvido conjuntamente pela coordenação do Programa de Odontologia do SESC São Paulo, e alguns Cirurgiões Dentistas da Unidade Central de Odontologia, levantando os assuntos de maior relevância para promoção da saúde e na prevenção das doenças bucais para crianças na faixa etária dos seis aos doze anos.
O conteúdo deste material valoriza as medidas de autocuidado e desenvolvimento de saúde bucal, como auto-estima.
Este guia tem como objetivo ser um instrumento para educadores sistematizarem ações que contribuam para a saúde bucal como um todo.
Além de estimular ações de autocuidado, formar cidadãos saudáveis e com belos sorrisos, este guia foi elaborado com um projeto gráfico contendo ilustrações coloridas e lúdicas, sendo uma proposta educativa diferenciada para a apropriação do conhecimento